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'...Há quem adore a altura das festas e quem as odeia na mesma proporção. Para os que não têm famílias grandes, nem perfeitas como nos anúncios, o Natal pode representar uma pressão imensa, que muitas vezes resulta em frustração e tristeza. Não se esqueça de duas coisas fundamentais: as festas terminam ao fim de duas semanas; e além disso, marketing é só marketing.
O Natal é a festa da família, dizem-nos, e as famílias não são perfeitas. Ao contrário dos anúncios, com famílias sorridentes reunidas à volta da mesa de Natal, na vida real estas são cada vez mais pequenas e complexas.
Já no fim do ano, a pressão é de natureza diferente - a da "obrigação" das pessoas se divertirem. E todos os que não tiverem planos para participar numa festa numerosa e grandiosa parecem estar a passar ao lado do propósito geral. Para os que se deixam abater por isso lembramos "as festas são mesmo, quando uma pessoa quer, e não porque vêm marcadas no calendário. Não temos de nos divertir apenas porque nos mandam divertir".
Sobre as fagimeradas "resoluções de ano novo" aconselha-se: é mais útil uma boa resolução de ano novo reflectida, que se implemente de facto, do que um rol de desejos que nunca se põe em prática.
Fazer todos os dias o melhor possível para que tudo corra bemé um acto muito mais inteligente para a vida do que depositar expectativas numa só noite. Fica o recado "bons comportamentos geram bons sentimentos".
(Expresso)